Minhas palavras são meus sonhos!

Renda-se, como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender,
viver ultrapassa qualquer entendimento.







Clarice Lispector



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Peço-te permissão

Deixe-me partir, sem dizer adeus
Deixe-me escrever o que quero
Deixe-me sobreviver
Com o mais precioso mistério,
Mistério das palavras que digo.
Deixe me ficar onde quiser
Viajar com minhas idéias
Permita-me escrever sem sentido
Encontrar um novo por que
Deixe-me prosseguir em paz
Deixe-me sentir o gelado, aguçado estado
Do meu querer escrever
Permita-me encontrar
A linha da ideia
O medo do achar
A razão desprovida
Da fé e da mentira
O ser ou estar
O sol e o querer.

Minha Janela

Posso sentir o calor do sol
do fim da tarde de hoje
posso sonhar com amor maior
Devo olhar pela janela ja fora
o vento que previamente vira
posso ir além
fecha-la para mim mesma
trancar-me no meu proprio querer
observa-la
linda como a rosa nascente
assim minha esperança caminha
cada instante, cada dia
sinto que tenho que prorrogar
o tempo da minha vinda oportuna
sem lagrimas, sem dores,
com o dom de ser feliz
sem sentido, talves sem razão
longe de tudo que penso
perto do coração.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eu mistério

Suspeitar do Secreto absurdo
Caminhar para o ceu em segundos
levarei até o inimaginavel
até o suspirar profundo
o detalhe revelante do todo
conheceras ao sentir o limite
entrar como flecha sem rumo
longe chegar
o fim é o outro lado do escuro
revelante dilema
sabera que eu sou na verdade
somente um pedaço da cena!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Meu conflito...

Consiste a monstruosidade do amor...Em ser infinita a vontade, e limitados os desejos, e ato escravo do limite...Willian Shakespeare


Não da pra expressar o que acontece comigo


conflito de mim contra mim mesma


Será possivel?


Meu eu contra meu pensamento a favor do sentimento


minha razão consciente em conflito com o desejo temente


que com a força do impulso da vontade...


o que aconteceu comigo??? o que acontece com você?


Todo o dia a mesma coisa, cade meu para-quedas que não chega...


minha guerra constante pelo saltar


de libertade, de alegria, do limite que pode não mais impor...


cansada desse conflito..


o que me importa e te contar!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Meu prelúdio

cada passo um ensaio
cada gesto uma presição
cada noite um crepusculo
cada manha um sinal
sinal da vida chegada
da negrume cansada
do renovo do sol
ensaio de um novo momento
que meu pensamento começa a voar
fugir da mediocre mentira
do legado efetivo
do limite rompido
criar e dizer o que quiser
sem preparar-se para o que vier
iludindo-se com o sim
ensaio para o matrimonio feliz
que agora o poeta lhe diz
a vida tem que correr
na frente o vento a soprar
no passado que não mais posso ter!

Seres Humanos...

O grito áspero e agudo e prolongado,o grito que eu,por falso respeito humano,não dei.
Claride Lispector

Seres humanos mutantes que se tranformam em animais
comportando-se sem pudor e dor
com febre de poder
com fome de rancor
seres humanos na caça
luta pelo território
notorio
não tem mais como voltar
mutantes de olhos sem cor
de pele sem sabor
de perfume de odor
mutantes que perdem o gosto
gostoso da vida
deixam sem amor
mutantes seres humanos
pseudo respeito
inusitado fervor
qual sera o fim do caminho???
sem ilusão sem destino
com sede de agua
ou com sede de flor...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E dai?

Não me interessa se você vai ler
Nem me importo o quanto isso importa pra você
Mas em mim existe um coração sufocado
Que precisa ser falado
E de uma caneta pra entender
Não me importo se faz sentido pra você
Mas a sensação que tenho quando o vejo
É mesma diante de um precipício,
A adrenalina da queda seria incomparavelmente deliciosa
Mas estou sem pára-quedas
Ainda não faz sentido?
Alguém já te proibiu de comer doces?
Deve ser a mesma sensação,
Na verdade não quero saber sua opinião
Só quero te contar que eu tenho coração
Eu tenho paixão
E eu também sou amada
Ai esta meu problema
Queria que o relogio fosse como um trem
Quando eu quisesse acelerar o andar dos ponteiros
Eu faria quando quisesse
Passaria com o tempo
Até o dia que eu ganhar o pára-quedas
Na inconsciência da adrenalina às vezes penso em pular
Mas no meio da queda
Subiria com o vento todos os momentos e não poderia mais recuperar
O prazer da adrenalina
Não tem o poder da vida